Não são diferentes por raças ou crenças, roupas ou brinquedos caros. Não são diferentes por palavras que todos os dias lhes confortam o coração e aconchegam a alma (embora, muitos nunca tenham sentido um abraço ou um simples beijo de boa noite), não são diferentes por olharem o mundo com beleza e viverem refugiados nos seus contos de fadas... não, não são. Diferentes talvez, por saberem dar um sorriso sempre que é preciso, acreditarem e moverem mundos diante das suas histórias, fantasias. Há tanto, mas tanto tempo que não via tanta inocência num simples olhar... há tanto tempo que não ouvia palavras tenebrosas de medo, que não sentia o cheiro à pureza, à ingenuidade.
~ cliques em Itália, por Inês Marques.
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